
Festival Internacional de Cinema RESPIRA – 2025
Foi em Bento Gonçalves que nasceu o Festival Internacional de Cinema: Respira, uma iniciativa dedicada à valorização da arte, da diversidade de vozes e da produção independente brasileira.
A programação do Festival acontecerá na Fundação Casa das Artes, um dos grandes símbolos culturais de Bento Gonçalves. Localizada no coração da cidade, a Casa das Artes é um centro de referência em arte, educação e cidadania. Abriga espetáculos, exposições, oficinas e eventos que movimentam a cena cultural da região.
Programação 100% gratuita / Programação 100% acessível
( Acessível com Audiodescrção / Acessível com legenda para surdos e ensurdecidos / Acessível em Libras)
14h – 15h30 Sessão de curtas com audiodescrição
Carcinização – 10’51 – Três amigos estão passando por mudanças em suas vidas. Liz quer mudar o estilo de música que toca, Mari quer trancar a faculdade e P1 quer virar um caranguejo.
Limite – 13’07 – Uma pessoa misteriosa surge numa rodovia vazia – vestida de capa de chuva, luvas, capacete e botas impermeáveis – e adentra um edifício abandonado. Apesar da sua aparência comum, o local abriga um universo absurdo. Qual o limite para o silêncio?
Desde Criança eu Sempre Quis Morar no Rio – 19’59 – Baseado em uma história real, “desde criança eu sempre quis morar no rio” narra um recorte da vida de Juliana – uma mãe que perdeu sua única filha, Flor, em um trágico acidente. Juliana, nossa protagonista, carrega o peso da culpa desde o falecimento de Flor. Acompanharemos a psique desta mãe, suas angústias e sentimentos mais íntimos, num dia muito difícil: o aniversário de sua filha.
De Todos os Não Ditos – 18’ – Fernanda revive as lembranças de seus dois amigos com quem não conversa mais, Lucas e Júlia, na tentativa de fugir da realidade.
16h – 17h Painel “Gênero: imagem e espaço no cinema”, com Mirela Kruel e Mar Fagundes, mediação de Lau Graef
17h – 18h30h Intervalo
18h30 – 21h Exibição dos filmes selecionados
Pedagogias da Navalha – 16’48- Pedagogias Da Navalha é um documentário de linguagem híbrida partindo do conceito “Oferenda fílmica” que é uma pesquisa realizada por Milena Manfredini e tem o seu roteiro assentado na poesia e na oralidade para realizar um ritual de ebó não linear para fortalecer a história ancestral da identidade e entidade travesti removendo os seus estigmas, traumas e marginalizações.
Limite – 13’07- Uma pessoa misteriosa surge numa rodovia vazia – vestida de capa de chuva, luvas, capacete e botas impermeáveis – e adentra um edifício abandonado. Apesar da sua aparência comum, o local abriga um universo absurdo. Qual o limite para o silêncio?
De Todos os Não Ditos – 18’ – Fernanda revive as lembranças de seus dois amigos com quem não conversa mais, Lucas e Júlia, na tentativa de fugir da realidade.
Vão das Almas – 15’ – No Quilombo Kalunga, a profecia da Matinta corta o vilarejo-fantasma do Vão de Almas como uma corrente de ar gelado: “Existem vários tipos de Saci. Pererê é aquele menorzinho, que prega peça. Saçurá faz maldade…”
Poder Falar – 15’ – Poder Falar – uma autoficção aborda a trajetória de um jovem cineasta ao lidar com a complexidade de receber um diagnóstico reagente para o HIV no dia em que faz aniversário. Misturando narrativa ficcional e documental, o filme traz à tona informações, reflexões, símbolos e personagens importantes da luta pela dignidade da vida, como o emblemático slogan “Silêncio = Morte” do grupo ActUp e o discurso em prol da vida do ativista Herbert Daniel.
O Casaco – 2’42 – Uma obra audiovisual adaptada dos quadrinhos da série BLACK FLOWER de Alisson Affonso, traz uma menina negra como uma protagonista ciente do poder de sua ancestralidade em um mundo repleto de grandes desafios.
Dance Aqui – 15 – É a história de uma noite inquietante em que o cantor Hilreli, cansado das pressões sociais, da intolerância e do não pertencimento, tão comuns no cotidiano dos LGBTs+, resolve sair para dançar e extravasar suas angústias e traumas. Celebrar a vida.
Mãe – 20’ – Em um Rio Grande do Sul marcado por desafios e preconceitos, Maria, uma mulher transexual, se vê em uma jornada desafiadora, a maternidade. Ao lado de Dário, seu marido, ela assume a responsabilidade de criar seu filho, Zezim. Enquanto luta para construir uma vida digna e manter sua família unida, ela enfrenta o peso do racismo e da discriminação, desafiando barreiras sociais e pessoais. Sua história revela o poder transformador do amor, da coragem e da luta por um lugar.
O Despertar de Ayra – 18’19 – “O Despertar de Aiyra” é um tributo emocionante à cultura e à resiliência dos povos indígenas da Amazônia. É uma lembrança poderosa de que a harmonia com a natureza é vital para a sobrevivência de todos nós.
Nada Obsta – 12’31 -Percorrendo os terrenos do tempo-agora, revisitando o tempo-quintal e criando fabulações através de giros e rodopios desnorteadores para fazer a travessia dos escombros… com os pés na terra, crio aqui através desse jogo de respiração, de memória e movimento, mobilizações de fendas, túneis para lembrar o que não se pode esquecer, para reler o que não é preciso sustentar, para ficar atenta as fronteiras, de reinventar o que já existe, de observar os pássaros, contemplar uma paisagem, imaginar bombas explodindo em câmera lenta, de insistir em rituais de cura, de…
21h – 22h Conversa com realizadores dos filmes exibidos, mediação de Guilherme Krema