
Festival Internacional de Cinema RESPIRA – 2025
Foi em Bento Gonçalves que nasceu o Festival Internacional de Cinema: Respira, uma iniciativa dedicada à valorização da arte, da diversidade de vozes e da produção independente brasileira.
A programação do Festival acontecerá na Fundação Casa das Artes, um dos grandes símbolos culturais de Bento Gonçalves. Localizada no coração da cidade, a Casa das Artes é um centro de referência em arte, educação e cidadania. Abriga espetáculos, exposições, oficinas e eventos que movimentam a cena cultural da região.
Programação 100% gratuita / Programação 100% acessível
( Acessível com Audiodescrção / Acessível com legenda para surdos e ensurdecidos / Acessível em Libras)
16h – 17h Painel “Espelhos negros: compondo um caleidoscópio de trajetórias diversas”, com Camila de Moraes e Augusto Santos, mediação de Thais Souza.
17h – 18h30 Intervalo
18h30 – 21h Exibição dos filmes selecionados
A Busca do Eu e o Silêncio – 20’ – Neste filme do diretor surdo Giuliano Robert, sua mãe ouvinte Márcia conta como superou a falta de informações para aprender a se comunicar com o filho surdo.
Pássaro Memória – 15’ – Um pássaro chamado Memória esqueceu como voltar para casa. Lua, uma mulher trans, tenta encontrá-la nas ruas do Rio de Janeiro, mas a cidade pode ser um lugar hostil.
Desde Criança eu Sempre Quis Morar no Rio – 19’59 Baseado em uma história real, “desde criança eu sempre quis morar no rio” narra um recorte da vida de Juliana – uma mãe que perdeu sua única filha, Flor, em um trágico acidente. Juliana, nossa protagonista, carrega o peso da culpa desde o falecimento de Flor. Acompanharemos a psique desta mãe, suas angústias e sentimentos mais íntimos, num dia muito difícil: o aniversário de sua filha.
Maria Piaui – 13’ Um grupo de jovens da retomada indígena da Serra do Catolé (Juazeiro do Norte/CE) buscam saber acerca da história de sua ancestral Maria Piauí e assim construir suas próprias identidades.
Caramelo e Outros 500 – 02’45 -Num cotidiano cansativo de rua, um vira-lata caramelo se depara com uma nota de 500 reais.
Americana – 19’57 – Cinco amigas são detidas após uma briga em praça pública motivada por uma traição. Na delegacia, durante os depoimentos, segredos vêm à tona, revelando verdades inesperadas.
Casinha de Mureta – 18’ – A partir da reflexão sobre preservação de casas históricas e direito à moradia, o filme passeia pela saudade, nostalgia e raiva, apontando como erros do passado em grandes cidades tornam a se repetir também nas pequenas cidades, condenando a população a más condições de vida.
V(h)iver – 16’- Após três décadas convivendo com o HIV, Ana Paula Brun transformou dor e medo em força e resiliência, dedicando-se a empoderar e conscientizar sobre o HIV/aids. Seu trabalho chamou a atenção de André Bozzetti, que viu ali uma oportunidade de combater o estigma e o preconceito de forma sensível e poética. Juntos, embarcaram na criação de um filme que une emoção e informação, levando a discussão para escolas, empresas e espaços públicos. Mais do que um projeto audiovisual, a obra se torna uma ponte para o diálogo, fortalecendo e acolhendo quem vive com HIV e promovendo um olhar mais humano sobre a temática.
Carcinização – 10’51 – Três amigos estão passando por mudanças em suas vidas. Liz quer mudar o estilo de música que toca, Mari quer trancar a faculdade e P1 quer virar um caranguejo.
De Coração – 19’31 – Patrícia nasceu com uma condição que a impossibilitou de gerar, porém os caminhos da vida a levaram ao encontro de Emanuel e Cléber, seus filhos de coração.
21h – 22h Conversa com realizadories dos filmes exibidos, mediação de Guilherme Krema